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Em terceira queda seguida, minério de ferro recua 1,22% - créditos Economist


Em terceira queda seguida, minério de ferro recua 1,22%

Apesar de medidas de incentivo pelo governo de Pequim, fundamentos do mercado seguem ‘frágeis’

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Em sua terceira queda seguida, o minério de ferro recuou 1,22% no mercado à vista, nesta quinta-feira (2), apesar das medidas de incentivo à expansão econômica, tomadas pela China. A despeito de especulações quanto à reabertura da economia chinesa pelo governo de Pequim – no bojo do levantamento de restrições para conter o avanço da pandemia de covid-19 no gigante asiático – os fundamentos deste mercado continuam exibindo fragilidade, aponta o banco suíço UBS, cujo relatório prevê que as cotações da commodity devem baixar para US$ 95 a tonelada, no final deste ano.

“Acreditamos que, daqui para a frente, a demanda derivada da reabertura deve ser fraca, sobretudo por causa da fraqueza do setor de propriedades na China”, assinalam analistas da instituição helvética.

No norte chinês, de acordo com o índice Platts – elaborado pela S&P Global Commodity Insights – o preço do minério com teor de 62% de ferro caiu 1,22%, para US$ 125,15 por tonelada, acumulando baixa de 3% no mês, com os ganhos acumulados no ano ‘encolhendo’ 6,7%.

Também refletindo refluxo das cotações, os contratos futuros mais negociados na Bolsa de Commodity de Dalian (China), com entrega em maio, desvalorizaram 3,3%, para 841,50 yuanes por tonelada.

A conclusão do mercado é de que a commodity atingiu hoje (2) o nível mínimo em duas semanas, o que atesta que o insumo siderúrgico teria ‘perdido tração’’, depois de apresentar máximas no mês passado, num ensaio de recuperação, que vinha se acentuando, desde novembro de 2022. Em decorrência, traders do setor agora reavaliam as perspectivas de continuidade da demanda na China, maior fabricante mundial de aço.

A título de estimular a atividade econômica do país asiático, o governo de Pequim passou a adotar medidas de apoio mais consistentes ao setor imobiliário local, em dificuldades há meses. Na ocasião, o minério chegou a ter altas superiores a 9% na Bolsa de Cingapura.

Para analistas da Huatai Futures, os preços do aço estão “agindo fortemente sob o suporte do custo e das expectativas positivas”. Outros especialistas, porém, entendem que o suporte ao minério, pela via da demanda, “ainda precisa ser comprovado”. 



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