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Mostrando postagens de janeiro, 2016

"Imposto sobre grandes fortunas renderia 100 bilhões por ano" - Entrevista - Amir Khair

Amir Khair Único dos sete tributos federais previstos nas Constituição sem regulamentação até hoje, o  imposto sobre grandes fortunas   pode sair do papel em um momento no qual o governo federal busca ampliar sua arrecadação. Vista como alternativa à esquerda, após um   ajuste fiscal   iniciado pela retirada de direitos trabalhistas, a proposta voltou à tona com o sucesso do livro do economista francês Thomas Piketty,  O Capital No Século XXI ,   para quem  não discutir impostos sobre riqueza é loucura . Mestre em Finanças Públicas e ex-secretário de Finanças na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo, Amir Khair é especialista no assunto. Em entrevista a  CartaCapital , Khair calcula que a taxação de patrimônios poderia render aproximadamente 100 bilhões de reais por ano se aplicada, em uma simulação hipotética, sobre valores superiores um milhão de reais. “Quando você tem uma sociedade com  má distribuição de riqueza , você tem uma atividade econômica mais frágil. O imp

Economia: Inflação oficial fica em 10,67% em 2015. Mercado prevê queda em 2016 e 2017.

O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial do país, ficou em 0,96% em dezembro, fechando o ano de 2015 em 10,67%, a maior taxa desde 2002, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (8). Considerando apenas o mês de dezembro, o avanço de preços também é o mais alto em 13 anos, quando o IPCA do período chegou a 2,10%. Esse resultado indica que a inflação fechou bem acima do teto da meta de inflação do Banco Central para o ano. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Em 2014, o índice havia avançado 6,41%. Custo de vida ainda mais caro O que mais pesou no bolso do brasileiro no ano passado foi o aumento de preços dos alimentos e das bebidas. De 8,03% em 2014, a taxa subiu para 12,03%. Não foi o aumento mais forte entre