Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Bovespa sobe 2,5% e dólar cai 1% com salto das commodities

Foto: Susana Gonzalez / Bloomberg RIO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) avança 2,57% nesta segunda-feira, aos 42.612 pontos, e o dólar comercial cai mais de 1% acompanhando o clima de otimismo nos mercados globais com o salto das commodities. O minério de ferro com teor de 62%, referência no mercado internacional, subiu 6,2% hoje, para US$ 51,52 a tonelada, dando continuidade ao processo de valorização desencadeado pelo aumento de produção das siderúrgicas chineses e pela redução de produção das maiores mineradoras do mundo. O valor registrado hoje é o maior desde 27 de outubro. No ano, o minério já subiu 18%, contra queda de 39% em 2015. O petróleo do tipo Brent, por sua vez, avança 4,73%, a US$ 34,57 o barril, com a especulação de que o excesso de oferta do produto nos mercados internacionais deve ser reduzido com a diminuição de produção em alguns dos maiores produtores globais. As ações da Petrobras ON sobem 6,11% (R$ 6,77), e as PN sobem 5,15% (R$ 4,69). A V

PRIMEIRO NÚMERO DO BOLETIM DE CONJUNTURA DO LEHC TRATA DA CRISE ECONÔMICA

Prezados, já está on line o primeiro boletim de conjuntura do Laboratório de Estudos sobre hegemonia e contra-hegemonia, da UFRJ.  Esse boletim abre uma série quadrimestral de estudos sobre a conjuntura mundial que será publicada regularmente. Saiba mais   Os artigos deste primeiro número nos permitem vislumbrar as conexões existentes entre a crise global, que alcançou mais recentemente a América Latina, mas que já se arrasta nos países centrais desde 2008, e os processos políticos nacionais. Os impactos sobre a revolução venezuelana, as ações do imperialismo no Paraguai e a geopolítica do lítio na América do Sul, os limites impostos pela ortodoxia à política econômica brasileira e as possibilidades e riscos do novo governo português do Partido Socialista são casos particulares de tendências globais. Por isso, por serem reflexos universais no particular também permitem que se tirem lições do particular para o universal. Como se poderá ver, as ações do imperialismo – estadu

O fim do dólar como moeda de reserva é meta difícil e ousada - professor de economia da UERJ, Elias Jabbour.

Em entrevista ao  Portal Vermelho , o professor de economia da UERJ, Elias Jabbour, analisa o projeto do Brics de buscar alternativas ao dólar como moeda para trocas internacionais. Por Joana Rozowykwiat A ambiciosa ideia de mudar a ordem mundial, criando uma alternativa competitiva para o atual sistema econômico controlado pelos Estados Unidos, sempre permeou os debates do Brics. Ainda em 2010, o grupo anunciou que caminharia para abandonar o dólar nas transações internacionais. De lá para cá, alguns passos foram dados para enfrentar a hegemonia da moeda americana, mas o ritmo dessa jornada é lento. O professor de economia da UERJ, e membro do Comitê Central do PCdoB, Elias Jabbour, é cauteloso em relação ao tema, prefere não alimentar certas fantasias a respeito de um processo dessa magnitude. Mas ele reconhece que a internacionalização da moeda chinesa pode, sim, ser o princípio de uma transição de longo prazo na ordem financeira internacional. “O

SEGREDOS QUE FAZEM DA ALEMANHA A ECONOMIA MAIS SÓLIDA DO MUNDO!

(BBC, 29/01/2016) 1. Milagre do pós-guerra, a "economia social de mercado" alemã parece ser inabalável: superou as explosões nos preços do petróleo nos anos 1970 e 1980, o impacto da reunificação nos 1990, a recessão mundial de 2008-2009 e está passando firme pela atual crise que atinge a zona do euro. Hoje, o país é um dos três maiores exportadores globais, tem o crescimento per capita mais alto do mundo desenvolvido e um índice de desemprego de 6,9%, bem inferior à média da eurozona, de 11,7%.     2. Segundo o professor Reint Gropp, presidente do Instituto Hall para a Investigação Econômica (IWH), da Alemanha, o modelo germânico se diferencia de forma muito clara do anglo-saxão dos Estados Unidos e do Reino Unido. Mas o que faz dele algo tão particular? Quais são os segredos de seu êxito? "É um sistema baseado na cooperação e no consenso mais do que na competência, e que cobre toda a teia socioeconômica, desde o setor financeiro ao industrial e ao Estado", explico

Franquia em 60x: parcelamento surge como novo modelo para abertura de negócio

Formato enxuto e de baixo custo é a estratégia para apresentar negócio ao potencial franqueado. Diversos modelos facilitadores estão disponíveis no mercado; microfranquia é possível com investimento mensal de R$ 141. Investir R$ 141 por mês, durante cinco anos, e se tornar dono de uma microfranquia é uma proposta tentadora para qualquer pessoa que deseja começar a empreender. Parece uma compra no varejo, mas é a nova tendência observada no mercado de franchising brasileiro. Na rede de ensino de inglês e espanhol Park Idiomas, o modelo funciona como chamarisco de expansão, já com o foco no ex-microfranqueado. “A real intenção é que esse microfranqueado cresça na rede, crie uma rede de alunos e ganhe confiança para dar um passo maior [para o modelo de negócio tradicional]”, explica o presidente Eduardo Pacheco. Honradas as 60 parcelas, o modelo de microfranquia do curso de idiomas totaliza um investimento inicial de R$ 8,5 mil, montante nada atrativo na ótica de qualquer fra