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ECONOMIA - Agência de classificação de risco Moody's rebaixa a nota do sistema bancário brasileiro para "negativo " pelo impacto da COVID-19

ECONOMIA - Agência de classificação de risco Moody's rebaixa a nota do sistema bancário brasileiro de "estável" para "negativo " pelo impacto da COVID-19


Rio de Janeiro, 17 abr (Xinhua) -- A agência de classificação de risco Moody's alterou nesta sexta-feira, de estável para negativa, a perspectiva para o sistema bancário brasileiro, devido ao impacto causado pela epidemia do novo coronavírus (COVID-19) e alertou para uma deterioração do setor nos próximos meses.
"A queda inesperada na economia, o declínio da renda familiar e o aumento do desemprego vão pressionar a qualidade de ativos dos bancos e reduzir a capacidade de pagamento dos tomadores de crédito, elevando a inadimplência e os custos de crédito", afirmou a agência em um comunicado.
Para a Moody's, "a demanda por crédito e os volumes gerais de negócios diminuirão, impactando a receita dos bancos. A desaceleração econômica também torna mais provável que os juros baixos persistam por um período prolongado", acrescenta.
Por outro lado, a agência considera que as medidas de estímulo econômico anunciadas recentemente pelo governo federal brasileiro são "oportunas" e "equilibradas" e ajudam a manter a liquidez dos bancos e que a sólida capitalização servirá como amortecedor contra possíveis perdas.
A Moody's, assim como as outras duas grandes agências de classificação de risco internacionais, Standard & Poor's e Fitch, mantém a nota soberana do Brasil abaixo do grau mínimo de investimento.
Enquanto a S&P mantém a nota do país em "BB-", a Moody's e a Fitch, classificam o Brasil como "Ba2" com perspectiva "estável" e "BB-", respectivamente.
A nota da S&P e da Fitch está três graus abaixo do mínimo para o grau de investimento "BBB-", enquanto para a Moody's, o Brasil está dois níveis abaixo do grau de investimento.

Créditos Xinhua, publicado originalmente em - www.portuguese.xinhuanet.com/2020-04/18/c_138988244.htm

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