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Indústria de defesa exportou US$ 3,6 bilhões em 2014

O ministro da Defesa, Jaques Wagner: "o país precisa de calma e tranquilidade"
Ministro da Defesa, Jaques Wagner. Tania Monteiro/Estadão.
Brasília - Na contramão da balança comercial brasileira, que registrou no ano passado o primeiro resultado negativo desde o ano 2000, com déficit (exportações menos importações) de US$ 3,9 bilhões, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a exportação de produtos da indústria de defesa e segurança do Brasil cresceu no ano passado 38%.
As exportações dos produtos de defesa, conhecidos pela sigla PRODE, saltaram de US$ 2,6 bilhões em 2013, para US$ 3,6 bilhões em 2014.
E a expectativa para 2015 da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) é de que este número cresça no mesmo ritmo, apesar da preocupação do setor com os cortes promovidos pelo governo no orçamento da União, que terão reflexos nas compras das Forças Armadas.
Para ajudar a incrementar o mercado de negócios nesta área, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, desembarca nesta segunda-feira, 13, no Rio de Janeiro para participar da abertura da 10ª edição da LAAD Defence & Security 2015, maior e mais importante feira do setor de Defesa e Segurança da América Latina, que acontecerá no Riocentro.
"A indústria de defesa significa mais soberania e desenvolvimento tecnológico industrial", disse o ministro, depois de lembrar que grande parte dos produtos desenvolvidos para as Forças Armadas também podem ser usados pela população em geral porque os seus produtos são importantes para o desenvolvimento da indústria em geral.
"Aquilo que se pesquisa, seja na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, acaba servindo de base tecnológica para um grande salto na nossa indústria", citou o ministro, depois de ressaltar que o governo, nos últimos 12 anos, tem investido significativamente no setor.
Os produtos de defesa, conhecidos pela sigla PRODE, possuem alto valor agregado e alimentam vasta e diversificada cadeia produtiva.
A 10ª edição da LAAD reunirá mais de 700 expositores nacionais e internacionais em três pavilhões do Riocentro, entre os dias 14 e 17 de abril. Uma das novidades que o setor espera que ajude a impulsionar as exportações vem da área de radares.
A expansão da empresa brasileira IACIT, que firmou parceria com a israelense IAI-ELTA, vai trazer para o Brasil o primeiro radar oceânico, que poderá ter importância estratégica durante a Olimpíada do ano que vem e que será utilizado pela Marinha.
Além de monitorar as condições climáticas e a superfície dos oceanos, eles ajudam a fazer o controle da poluição e prever os riscos ambientais em eventos como tempestades e tsunamis.
Com isso, poderão ajudar a obter informações sobre marés que auxiliarão os competidores nas provas aquáticas a serem disputadas no Rio. Na exposição, também serão apresentados novos vants que serão úteis para a segurança na realização dos jogos olímpicos.
Nos estandes do Ministério da Defesa, bem como nos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, o visitante conhecerá projetos como o que prevê a construção de um submarino a propulsão nuclear e quatro submarinos convencionais; o sistema de monitoramento de fronteiras; o carro de combate Guarani; o avião cargueiro KC 390 e o H-XBR, que trata da fabricação de 50 helicópteros que servirão à Presidência da República e às Forças Armadas.
Na feira, as pessoas poderão ainda conhecer um Veículo blindado antimotim, fabricado pela Quartzo - Engenharia de Defesa, em colaboração com a empresa de Israel - BAT, ou conhecer uma empresa como a Safety Wall, que converte portas convencionais em blindadas sem a necessidade de obras civis.

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