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ECONOMIA --- Força econômica da China leva países emergentes a buscar aumentar reservas de RMB, diz especialista brasileiro

 

Força econômica da China leva países emergentes a buscar aumentar reservas de RMB, diz especialista brasileiro

2022-04-15 10:57:57丨portuguese.xinhuanet.com

O melhor desempenho econômico da China diante da pandemia permitiu que outros países emergentes como o Brasil buscassem uma saída para a diversificação de suas reservas internacionais no RMB, analisou o economista brasileiro Joelson Sampaio.

No último trimestre de 2021, o Banco Central brasileiro aumentou a participação do yuan nas reservas internacionais para 4,99%, enquanto a participação em euros e dólares foi reduzida.

Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP)

"O movimento que observamos para o Brasil e outros países em ter maior participação da moeda Chinesa o RMB e o Yuan, para suas reservas, é na diversificação, qual o benefício disso, ter realmente a diversificação, ter mais opções em não ficar totalmente dependente da moeda norte-americana, o Dólar. Vale ressaltar que essa diversificação é o maior benefício que existe hoje, para ampliar a participação da moeda chinesa nas reservas do país, o Brasil não é diferente, cresceu bastante durante a pandemia."

Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP)

"A China tem procurado fortalecer sua moeda no mercado internacional, tem buscado a internacionalização da moeda chinesa, que na crise teve uma oportunidade, pois desde 2015 passou a fazer parte de uma das moedas do Fundo Monetário Internacional, favorecendo bastante a entrada da moeda chinesa como base de reservas em vários países. A China tem aproveitado esse momento desde 2015 e agora na pandemia para conseguir expandir e internacionalizar ainda mais sua moeda."

Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP)

"O mercado recebe de forma positiva principalmente por conta da relação comercial Brasil-China, temos hoje um movimento muito pequeno por parte do Banco Central, mas é um movimento que tem um lastro, uma reciprocidade comercial, o Brasil tem uma relação muito forte com a China, em termos comerciais, o mercado enxerga com bons olhos, pois não temos nenhuma ameaça da hegemonia da moeda norte-americana, principalmente agora a curto prazo, por essas características que observamos nos EUA que ainda não tem plenamente na China."



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