ECONOMIA - Valor das exportações brasileiras do agronegócio aumenta 4,1% em 2020 e supera US$ 100 bilhões
Valor das exportações brasileiras do agronegócio aumenta 4,1% em 2020 e supera US$ 100 bilhões
Rio de Janeiro, 12 jan (Xinhua) -- O Valor das exportações brasileiras do agronegócio, um dos pilares da economia do país, aumentou 4,1% em 2020 em comparação com o ano anterior e superou US$ 100 bilhões pela segunda vez na história, informou o governo nesta terça-feira.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os embarques do agronegócio brasileiro em 2020 totalizaram US$ 100,806 bilhões, segundo maior valor da história, atrás apenas dos US$ 101,17 bilhões de 2018.
As exportações do agronegócio brasileiro em 2020 representaram 48% do total de vendas do país ao exterior.
Por sua vez, as importações do setor tiveram uma redução de 5,2% no ano passado, com um total de US$ 13,050 bilhões, levando o superavit do segmento em 2020 a US$ 87,76 bilhões.
A soja, em suas diversas formas (grão, óleo e farinha) foi o principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro em 2020, com 101,04 milhões de toneladas e um faturamento de US$ 35,24 bilhões.
A soja em grão exportada representou 81,1% do total, com 82,97 milhões de toneladas e um faturamento de US$ 28,56 bilhões. Tanto o volume como o faturamento da soja em grão exportada foram os segundos mais altos da história, atrás apenas das cifras de 2018.
O segundo produto mais exportado do agronegócio brasileiro no ano passado foi a carne, que totalizou US$ 17,16 bilhões. A carne bovina ficou com quase a metade desse faturamento (49,4%), com um crescimento de 11,1% em relação a 2019.
No mês de dezembro, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 7,3 bilhões, 3,8% menos que no mesmo período do ano anterior, devido à queda dos preços no mercado internacional.
As importações em dezembro tiveram um valor de US$ 1,35 bilhão, 11,5% mais do que no mesmo mês de 2019.
A China foi o maior comprador do agronegócio brasileiro em 2020, representando 33,73% do total embarcado pelo país sul-americano, seguido pela União Europeia (16,17%) e os Estados Unidos (6,91%).
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