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Mostrando postagens de junho, 2020

Economia brasileira entra em recessão no primeiro trimestre de 2020, afirma FGV

Economia brasileira entra em recessão no primeiro trimestre de 2020, afirma FGV Rio de Janeiro, 29 jun (Xinhua) -- A economia brasileira, a maior da América Latina, entrou em recessão no primeiro trimestre de 2020, pondo fim a um ciclo de crescimento fraco de três anos entre 2017 e 2019, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Formado por oito economistas de diversas instituições, o Codace identificou um pico na economia brasileira no quarto trimestre de 2019, após o qual, o país entrou em recessão. "O pico representa o final de uma expansão econômica que durou 12 trimestres, entre o primeiro trimestre de 2017 e o quarto de 2019, e sinaliza a entrada do país em uma recessão a partir do primeiro trimestre de 2020", afirma o relatório. Segundo o Codace, a expectativa é que a recessão atual seja curta, mas com uma intensidade recorde, considerando os dados dos últimos 40 anos. A dec

POR QUE SÃO OS RICOS QUE TÊM QUE PAGAR A SAÍDA DA CRISE

  - Economia Política POR QUE SÃO OS RICOS QUE TÊM QUE PAGAR A SAÍDA DA CRISE . Carta maior

Governo brasileiro aprova auxílio bilionário ao setor elétrico, afetado pela COVID-19

Governo brasileiro aprova auxílio bilionário ao setor elétrico, afetado pela COVID-19 Rio de Janeiro, 23 jun (Xinhua) -- O governo brasileiro aprovou nesta terça-feira um socorro financeiro de 16,1 bilhões de reais (US$ 3,2 bilhões) às empresas do setor elétrico, afetadas pela queda no consumo de energia e pelo aumento da inadimplência causados pela pandemia da COVID-19. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a ajuda financeira ao setor será através de um empréstimo bancário a ser coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo será pago com recursos que sairão de um aumento nas tarifas de luz cobradas a partir de 2021. A diretora da Aneel, Elisa Bastos, disse que a cobrança extra será mantida nas contas de energia pelo tempo que for necessário até que se consiga pagar todo o crédito, algo estimado em cinco anos. O setor elétrico brasileiro é um dos afetados pela queda do consumo, tanto da população como da indústria, caus

ECONOMIA - Agência Moody's reduz perspectiva do PIB do Brasil a queda de 6,2%

ECONOMIA Agência Moody's reduz perspectiva do PIB do Brasil a queda de 6,2% - UOL

*”Cautela dos mais ricos freia saques da poupança e indica recuperação lenta”*

*”Cautela dos mais ricos freia saques da poupança e indica recuperação lenta”*  O saldo recorde da poupança registrado em maio –R$ 921 bilhões– resulta não só do aumento do volume de depósitos, fruto do auxílio emergencial, mas também de uma queda significativa das retiradas. A queda nos resgates à primeira vista é contraintuitiva, considerando a alta do desemprego e as reduções salariais, fatores que deveriam levar as famílias a usar mais suas reservas. No entanto, o que parece estar ocorrendo é o movimento contrário, alimentado por uma atitude precaucionista entre as classes média e alta diante de um quadro de incerteza e volatilidade, afirmam economistas. O dado reforça a avaliação de que o impacto econômico da pandemia está sendo sentido de forma heterogênea por famílias de maior e menor renda, o que pode agravar a desigualdade social. Em março, quando a pandemia estourou no Brasil, o volume sacado da aplicação foi R$ 209,7 bilhões –valor 5,8% superior ao registrado em fevereiro e

*”Dar acesso a crédito na ponta é papel do banco privado, diz presidente do BNDES”*

*”Dar acesso a crédito na ponta é papel do banco privado, diz presidente do BNDES”*  O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, afirmou nesta quinta-feira (18) que a instituição não tem condição de chegar à última milha, justificando a dificuldade de acesso a crédito enfrentada por micro, pequenas e médias empresas durante a crise de coronavírus. “Então é normal, entre aspas, procurar o BNDES e não encontrar. A relação tem que ser feita com o agente bancário”, disse o presidente do banco em uma transmissão da corretora XP Investimentos. Montezano também afirmou que o problema de acesso a crédito “não é uma questão nova no Brasil” criada no contexto da Covid-19. “Antes da crise, a taxa de uma empresa média que tomava recursos era de 1,4% ao mês, imagina quanto isso dá por ano. Se for para pequena, era 2% antes da crise”, disse. Montezano, que está há um ano à frente do banco, citou as linhas disponibilizadas a empresas junto ao gover

Banco Central do Brasil reduz taxa básica de juros de 3 para 2,25% anual

Banco central do Brasil reduz taxa básica de juros de 3 para 2,25% anual 2020-06-18 09:56:05丨portuguese.xinhuanet.com Brasília, 17 jun (Xinhua) -- O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) do Brasil reduziu nesta quarta-feira a taxa básica de juros Selic de 3 para 2,25% ao ano, no oitavo corte consecutivo e menor patamar desde o início da série histórica em 1996. A decisão do Copom foi tomada em um momento de forte contração do nível de atividade da economia mundial, causado pela pandemia do novo coronavírus. O governo brasileiro projeta uma queda de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, enquanto os economistas do mercado financeiro estimam uma baixa de 6,51%. O mercado financeiro prevê também uma inflação de 1,50% este ano, abaixo do limite inferior da meta oficial que é de 4%, com tolerância entre 2,5 e 5,5%. Ao divulgar a decisão, o Copom afirmou que a retração econômica exige um forte estímulo, mas que o espaço para novos cortes é limitado. "O Copom enten

EDITORIAL DA FOLHA - *”À míngua”*

EDITORIAL DA FOLHA - *”À míngua”* Se os impactos econômicos e sociais da pandemia são graves em todo o mundo, no Brasil as consequências podem se revelar mais devastadoras. Com progressos insuficientes no combate ao vírus, a retomada ameaça ser ainda mais lenta do que em outros países. As projeções mais recentes apontam para uma retração do Produto Interno Bruto de pelo menos 6,5% neste ano. Se confirmada tal hipótese, a deterioração da renda será equivalente à do período 2015-16, mas de forma mais súbita e com o país em situação mais frágil. A taxa de desemprego, que já estava perto dos 12%, saltará mais alguns pontos. O desalento que atingia 25 milhões de pessoas tende a se tornar endêmico, com impactos sociais negativos e perdas para a produtividade da economia. Outra limitação grave está nas contas públicas, que serão danificadas seriamente com os necessários programas emergenciais de suporte à renda e ao emprego. A dívida pública deve saltar do equivalente a 75% para 95% do PIB ou

*”Dados econômicos vêm 'menos ruim' do que o esperado e fazem Bolsa subir e dólar cair”*

*”Dados econômicos vêm 'menos ruim' do que o esperado e fazem Bolsa subir e dólar cair”*  Nos últimos dias, dados econômicos vieram menos ruins do que o esperado por economistas, aumentando o otimismo do mercado financeiro, que retoma o apetite a risco conforme economias reabrem e o número de novos casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos desacelera. O movimento levou a Bolsa brasileira aos 93 mil pontos, alta de 2,14%, nesta quarta-feira (3), maior valor desde 6 de março, antes dos seis circuit breakers —paralisação temporária nas negociações em fortes quedas— daquele mês. O dólar segue em queda livre. Nesta sessão, a moeda recuou 2,45%, a R$ 5,085, menor valor desde 26 de março. Durante o pregão, a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,02. O turismo está a R$ 5,36. Com o recuo de cerca de 14% desde que atingiu o recorde nominal (sem contar a inflação) de R$ 5,90 em 13 de maio, o real deixou de ser a moeda que mais perde valor ante o dólar entre 2020, indo para o terceir