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Companhias aéreas brasileiras não vão falir mas haverá uma mudança na aviação devido à COVID-19, afirma associação

Companhias aéreas brasileiras não vão falir mas haverá uma mudança na aviação devido à COVID-19, afirma associação


Rio de Janeiro, 11 abr (Xinhua) - As companhias aéreas brasileiras não vão quebrar devido aos impactos causados pelo novo coronavírus, mas haverá uma mudança no mundo da aviação, segundo fontes do setor.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou em uma entrevista ao portal UOL que as companhias nacionais gozam de um bom estado de saúde financeiro que deve impedir sua falência.
"Não vejo risco de falência. Isto não está em nosso cenário. As empresas estão bastante saudáveis e os dados são bastante confortáveis até o momento", disse Sanovicz.
Segundo ele, "a única coisa que sabemos com certeza é que a aviação não será mais a mesma, porque o mundo não será o mesmo" depois da COVID-19.
"A aviação, como nós a conhecemos, é de 1945, na conferência que criou a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, por sua sigla em inglês), no final da Segunda Guerra Mundial. Desde então, não há nada parecido para comparar e tomar como referência histórica" com o momento atual, comentou.
De acordo com Sanovicz, as projeções que estão sendo feitas por enquanto ainda são baseadas em "premissas frágeis". "A única coisa que dá para afirmar, com certeza, é que não será a mesma aviação, porque não será o mesmo mundo", disse.
No caso da aviação brasileira, a expectativa é a abertura de uma linha de crédito por parte do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que conceda entre 2,5 e 3,5 bilhões de reais (entre US$ 500 e 700 milhões) a cada uma das três principais companhias aéreas do país (Latam, Gol e Azul), para ajudar a suportar o impacto econômico provocado pela epidemia da COVID-19.
Para o presidente da Abear, não se trata de subsídio, mas de um empréstimo. "Hoje, o nosso grande problema é o crédito para que possamos atravessar um período no qual as receitas despencaram. Eu diria que 65% a 70% do nosso desafio está no equacionamento dessa linha de crédito", explicou.
Devido à quarentena decretada em quase todo o Brasil, os voos domésticos no país foram reduzidos em 91,61% A chamada malha aérea essencial conta com apenas 1.241 voos semanais, em comparação com os 14.781 voos do período anterior à crise.
Segundo Sanovicz, atualmente os aviões no Brasil transportam mais cargas do que passageiros. "Os primeiros dados mostram que os porões estão voando com uma ocupação bastante alta, em algumas rotas quase 100%. Os passageiros seguem em um volume bastante baixo, em algumas rotas abaixo de 25% ou 30%", disse.

Créditos XINHUA, publicado originalmente em portuguese.xinhuanet.com/2020-04/12/c_138969097.htm

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