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O
sistema de bandeiras foi criado com o objetivo de informar mensalmente ao consumidor se a
energia consumida por ele está mais cara ou mais barata. Com a melhora da
situação dos reservatórios das hidrelétricas e a entrada de energia nova no
sistema – caso, por exemplo, da fornecida pelas usinas de Belo Monte, Jirau e
Santo Antônio – foi possível iniciar os desligamentos das termelétricas com
custo mais caro de geração.
A
decisão levou em conta também o comportamento de carga, influenciado pela
redução de consumo. Apesar do cenário mais favorável, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) mantém o alerta para que os consumidores façam uso eficiente de
energia, de forma a combater os desperdícios e a evitar um futuro retorno às
bandeiras vermelha ou amarela – o que implicaria a volta da taxa extra.
Ao
fazer, em 25 de abril, o anúncio do desligamento, previsto para abril, das
termelétricas com custo acima de R$ 211 por MWh, o ministro de Minas e Energia,
Eduardo Braga, disse que a adoção da bandeira verde deverá resultar em redução
média entre 6% e 7% na conta de luz.
Até
o final de abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas terão sido desligados do
sistema, o que representará economia total de R$ 10 bilhões ao ano.
Segundo Braga, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil
MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Também
entram hoje em vigor as novas regras da resolução que estabelece o Sistema de
Compensação de Energia Elétrica. Por meio desse sistema, é possível que o
consumidor instale pequenos geradores (painéis solares fotovoltaicos,
microturbinas eólicas, entre outras fontes renováveis) em sua unidade
consumidora e troque energia com a distribuidora local, de forma a reduzir os
gastos com energia elétrica.
Ao
simplificar a norma, a Aneel estima que até 2024 mais 1,2 milhão de
consumidores passem a produzir sua própria energia – o que equivaleria a uma
potência instalada de 4,5 gigawatts. Créditos JB
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