(Folha de SP, 08) 1. São preocupantes os dados mais recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédito, que congrega empresas do setor de crédito e financiamento. Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhões de consumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois meses. O valor em atraso (de 30 a 60 dias) monta a R$ 255 bilhões e inclui dívidas variadas, de financiamentos a débitos com varejistas, passando por contas de luz, água etc. 2. Até há pouco, as empresas evitavam demitir, pois tendem a perder investimentos em treinamento e incorrer em custos trabalhistas. Dado o colapso da atividade econômica, porém, jogaram a toalha. A partir do segundo trimestre deste ano, o fechamento de postos formais de trabalho escalou para cerca de 170 mil ao mês, em média. Desde setembro do ano passado, o desemprego nacional subiu de 6,8% para 8,9%. Tudo se passa como se deixasse de integrar o universo de pessoas elegíveis para crédito. Está fora do jogo da economia de mercado, por assim dizer. |
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