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Fundo Monetário Internacional afirma em relatório que "Brasil crescerá sem gerar pressões inflacionária nos próximos anos". Comentários grifados em verde

O relatório sobre a economia brasileira do FMI (Fundo Monetário Internacional) diz que o "consumo resiliente" ainda deve ser o responsável pelo crescimento do país em 2013 e 2014.
O documento diz que "a recuperação gradual iniciada em 2012 deve continuar em 2013, sustentada pela retomada do investimento".
Publicado dois dias após o leilão de concessão do campo de Libra, do pré-sal, o relatório diz que o investimento estrangeiro deve impulsionar o crescimento da economia.
"A construção da infraestrutura vai levar tempo para aliviar os gargalos, mas um avanço decisivo nas concessões (incluindo o setor energético) deve impulsionar a confiança dos empresários e o investimento privado (dada a sinergia entre a melhora da infraestrutura e o retorno de capital privado)", diz o relatório.
O relatório ressalta que "o investimento do setor privado tem um efeito mais imediato no crescimento".
Inflação e crescimento
Apesar deste impulso, o fundo estimou qual seria a taxa de crescimento sustentável do país — o chamado PIB potencial, quando a economia cresce sem gerar pressões inflacionárias nos próximos anos: 3,5%. A taxa representa um decréscimo de 0,75 ponto percentual em estimativas anteriores.
Mesmo para chegar a ela, diz o FMI, "o Brasil precisará acelerar o investimento, incluindo a infraestrutura, e impulsionar a produtividade além dos últimos níveis registrados", afirma o documento.
Para crescer mais que isso, o Brasil precisaria passar reformas estruturais (Reforma Política - Reforma da Previdência - Reforma Agrária , etc, as memas reformas tentadas desde os anos 60, as chamadas "Reformas de Base") e reduzir gargalos conhecidos como "custo Brasil". Nas projeções mais recentes, o Fundo estima que o Brasil crescerá 2,5% neste ano, 3,2% no próximo e 3% em 2015.
O documento renova as preocupações do fundo com a pressão dos preços, mas diz que "a inflação deve se manter em torno de 5,75% neste ano e em 2014 e convergir gradualmente para o centro da meta" estabelecida pelo governo. Governo afirma que vai manter a inflação sob controle. Portal R7

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